Refletindo sobre a relação do ser humano com a natureza e sobre o estado do mundo diante das catástrofes atuais, como a que aconteceu no Japão, no dia 11 de março, o jornalista Marco Aurélio Weissheimer escreveu o provocante artigo Tragédias naturais expõem perda da noção de limite.
Neste texto, ele levanta oportunas provocações acerca da ausência de uma reflexão sobre a ideia de limite; dos limites evidentes de ocupação no planeta Terra. Que reflete a progressiva cegueira da civilização humana contemporânea em relação à natureza, notada na insistência de ocupar, de maneira cada vez mais destemida, espaços naturais de riscos, como bordas de vulcões e regiões altamente sísmicas.
E, lembrando Kant, escreve Marco que: “Assim como a razão, o mundo tem limites. Pensar o contrário e conceber um mundo ilimitado, onde podemos tudo, é alimentar uma espécie de metafísica da destruição que parece estar bem assentada no planeta. Feliz ou infelizmente, a natureza está aí sempre pronta a nos despertar deste sono dogmático.”.
Vale ler na íntegra este artigo – publicado em Carta Maior.
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