Mesmo frente aos esforços em prol da preservação da biodiversidade, parece que os resultados não têm sido os esperados, pois diversas espécies continuam em sério risco de extinção.
Segundo dados atuais da “Lista Vermelha”, produzida pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN - International Union for Conservation of Nature, em inglês), cerca de 25% das espécies de mamíferos estão ameaçadas de extinção. Apenas na América do Sul, das 1.275 espécies conhecidas, 202 estão em risco de desaparecer e onze espécies já desaparecerem. Nesta situação, estão os anfíbios, pois, em nível mundial, um em cada três se encontra ameaçado. Equador e Colômbia são os países onde os anfíbios se encontram em maior risco.
A “Lista Vermelha” apresenta, ainda, outros dados que demonstram a urgência com que deve ser tratada a questão da preservação da biodiversidade. A IUCN esclarece que 12.295 espécies têm como habitat a América do Sul. Destas, 35 estão extintas. O total de espécies extintas em estado silvestre é sete. Em perigo, se encontram 1.342 espécies e em perigo crítico existem 649. 2.289 espécies estão vulneráveis e 937 estão quase ameaçadas. No total, 4.280 espécies estão ameaçadas de desaparecer na América do Sul.
A atividade humana continua sendo a principal responsável por esta situação. Em nome do desenvolvimento o homem “civilizado” desmata grandes áreas verdes, acabando assim com o habitat natural de várias espécies, contamina a água, reduzindo significativamente a quantidade e as espécies de peixes, e emite gases tóxicos que reduzem gradativamente a qualidade do ar.
Mesmo em meio a situações críticas e de descaso com o meio ambiente, algumas boas notícias se destacam. De acordo com a “Lista Vermelha”, 5% dos mamíferos em estado silvestre ameaçados estão dando sinais de recuperação. Para o PNUMA, com a ação de conservação é possível aumentar as população de espécies em extinção e restaurar habitats naturais vitais em todo o mundo. (Cf. Adital. IUCN. Red List.)
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