“Eu pensava que era pobre.
Aí, disseram que eu não era pobre,
eu era necessitado.
Aí, disseram que era autodefesa eu me considerar necessitado,
eu era deficiente.
Aí, disseram que deficiente era uma péssima imagem,
eu era carente.
Aí, disseram que carente era um termo inadequado,
eu era desprivilegiado.
Até hoje eu não tenho um tostão,
mas tenho já um grande vocabulário.”
(J.Feiffer)
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