Afinal, há um cachimbo. E uma frase contradizendo aquilo que se vê... Mas, o que isso representaria? O que Magritte queria provocar com esta pintura? Que tipo de reflexão desejaria que se tivesse? As respostas corretas só Magritte poderia dizer. Em uma carta ele escreveu apenas que “o título não contradiz o desenho, ele o afirma de outro modo”.
Segundo alguns, a pista para uma provável resposta vem do título original do quadro – que não é Ceci n’est pas une pipe – mas sim La trahison des images (“A traição das imagens”).
Daí dizerem que aquilo que se vê não é um cachimbo real, mas uma representação de um cachimbo. Essa imagem é só um signo, um símbolo, e não “a coisa em si”. Logo, está-se diante de uma representação, e não em frente a um objeto.
Assim, como o cachimbo de Magritte, uma pintura pode, simultaneamente, ser e não ser o real. É um cachimbo, diz a mente, e se tem de concordar. Não é um cachimbo, diz a frase, a qual igualmente está correta.
O cachimbo de Magritte é real e irreal, ao mesmo tempo. Para certos especialistas, a obra de Magritte adianta as teorias da física quântica, a qual defende que algo pode estar e não estar em um determinado lugar no mesmo tempo…
Divertindo-se sempre com sua própria pintura, Magritte, em 1952, fez um desenho, com a frase Ceci continue de ne pas être une pipe (“Isto continua a não ser um cachimbo”)
Qual o segundo mistério?
Bem, diante desse jogo surrealista de Magritte, até o cachimbo parece que já foi parar no analista...
se ñ é um caximbo é o ke?
ResponderExcluirAquilo não é um cachimbo Anônimo ¬¬
ResponderExcluirÉ a representação gráfica de um cachimbo (:
@felipedamasiio
É MUITO PARECIDO,...VAI ENTENDER,NÉ!!!!!!
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