Depois das revoluções populares da Tunísia e do Egito, a bola da vez é o ditador da Líbia, Muammar Kadafi (Muammar al-Gaddafi), que está no poder desde o fim dos anos 1960, ou seja, há mais de 40 anos.
Os líbios expressam nas ruas as suas insatisfações, reivindicando o fim da ditadura e a instauração de uma democracia, bem como um melhor uso para os lucros petroleiros. A Líbia (desértica em sua maior parte) é rica em petróleo e vende este recurso para Itália, Alemanha, França, Espanha e EUA.
Pelas notícias divulgadas pela internet, o levante contra o mandato ditatorial de Kadafi teve início com a prisão do advogado líbio e ativista dos direitos humanos Fathi Terbil dias antes do “Dia de Fúria”, convocado para o 17 de fevereiro (http://www.libyafeb17.com/).
Desde então, as manifestações contra Kadafi são diárias. Depois de tomar o controle de duas cidade a leste do país, Bayda e Benghazi, os protestos chegaram à capital, Trípoli, na noite de domingo/20-fev. E vêm suscitando uma resposta imediata, covarde e sangrenta. Segundo organizações internacionais de direitos humanos, as forças de segurança pessoal dos filhos de Kadafi disparam balas de chumbo contra os manifestantes e centenas já foram mortos.
Em meio a todas as dores e perdas que se têm nas lutas populares, cabe a solidariedade e o apoio ao povo da Líbia, sigam em frente pela derrubada de mais um ditador, pela conquista da liberdade democrática.
Para acompanhar e ler mais, acessar Carta Maior - Especial Revolta Árabe
A queda é iminente, e parece que essa onda vai seguir em frente.
ResponderExcluirAlvarêz,
ResponderExcluirAhããn! Que esteja próxima a queda de Ka[i]dafi.
Com essa onda revolucionaria siga crescendo, derrubando os tiranos - na Líbia e todo mundo árabe - para que possam cantar a liberdade, assim como fizeram os egípcios http://youtu.be/Fgw_zfLLvh8
Isso é empolgante, importante..., claro!
Depois que os ventos árabes continuem a soprar e a empolgar esses povos no grande enfrentamento desafiante que ainda têm pela frente, de construir, instalar e solidificar suas democracias, sem interferência de pretensos novos ditadores e do ocidente...
oxALÁ, mundo árabe!
É isso, valeu! Gilnei