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30.3.11

Bolsonaro–viúva–da–ditadura–militar: o neo-nazi–racistóide–homofóbico


Charge do Carlos Latuff: uma crítica as declarações homofóbicas e racistas feitas pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao programa CQC, da Band, no quadro “O Povo quer saber”, apresentado no dia 28 de março de 2011.

Quando foi questionado “o que você faria se tivesse um filho gay?”, Bolsonaro disse: “isso nem passa pela minha cabeça, porque tiveram uma boa educação; eu um pai presente, então, não corro esse risco”. Ele falou também sobre a questão de participar em uma parada gay: “Não iria porque não participo de promover os maus costumes...”

Em seguida, o parlamentar respondeu por que é contra as cotas raciais, adotadas em várias universidades brasileiras: “Porque todos nós somos iguais perante a lei.” E lascou: “Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista.”

Pra terminar, ao ser perguntado pela cantora Preta Gil: “se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?”, Bolsonaro respondeu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu”. Conferir o vídeo.

Manifestações reprováveis, injuriosas e criminosas
Toda pessoa com bom senso e favorável aos direitos humanos, por certo, repudia as declarações dessa bisca racistóide–homofóbica. E exige que Bolsonaro não seja protegido pela imunidade parlamentar, pois praticou homofobia e racismo (que é crime!). E, ao ferir o Código de Ética da Câmara dos Deputados, quebrar decoro, ele tem de ser cassado, expulso, do Parlamento brasileiro.

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