Há semanas, o livro didático Por uma vida melhor, da coleção Viver, Aprender, adotado pelo Programa Nacional do Livro, do Ministério da Educação, e distribuído para estudantes da educação de jovens e adultos (EJA), provoca uma grande polêmica. Na voz repetida incessantemente dos críticos de plantão, este livro do MEC estaria supostamente incentivando a escrever errado, desprezando a norma culta.
Essa reação negativa de certos setores da mídia, reproduzida por alguns congressistas da oposição, é fortemente questionada por estudiosos da língua portuguesa, os quais afirmam que, além da discussão estar fora de foco, o conteúdo em debate não traz nenhum absurdo, tanto no estudo da linguística quanto em termos de metodologia.
Para não ficar por aí - escrevendo e reproduzindo o que não se sabe tampouco se domina - deixo aqui algumas dicas/fontes que oferecem argumentos esclarecedores a respeito do assunto.
Então, vale acessar a organização Ação Educativa, para entender o caso, lendo o dossiê especial |aqui|, assim como o arquivo organizado pelo MEC |aqui|. E destaque para a entrevista como os autores do livro: Heloisa Ramos, Claudio Bazzoni e Mirella Cleto |aqui|.
Outras excelentes entrevistas são as realizadas pela UnivespTv. Entre elas, a entrevista com Ataliba Castilho, pesquisador e professor aposentado da USP e da Unicamp, bem como com José Luiz Fiorin, doutor em Linguística pela USP e um dos maiores especialistas brasileiros em pragmática, semiótica e análise do discurso. Veja:
Além dessas, vale destacar o programa do Observatório da Imprensa, do último dia 24, que dá atenção tanto ao aspecto linguístico, como midiático dessa polêmica. O programa mostra a opinião do escritor Affonso Romano Sant´Anna, do professor e gramático Evanildo Bechara (membro da ABL) e do advogado Sergio Bermudes. Além do mediador Alberto Dines contar com a participação direta dos gramáticos Deonísio Silva e Sérgio Nogueira, bem como do prof. dr. Marcos Bagno (UnB). Assista:
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