A criminalização do artista - Como se fabricam marginais em nosso país
Por Rafael Lage
Abril de 2011. A intolerância ao diferente apoiada por uma campanha de higienização social em Belo Horizonte, assume ares de politica repressiva de caráter criminal.
À administração municipal, policia militar e mídia se associam na tarefa de criminalizar o artista de rua, artesãos nômades portadores de um patrimônio cultural brasileiro que deriva da resignificação do movimento hippie das décadas de 60 e 70. Uma cultura com mais de 40 anos.
Mas quem criminaliza o estado?
Com expressões próprias na arte, na música e no estilo de vida, os artesãos são perseguidos, saqueados em seus bens pessoais e presos por desacato ao exercer a legitima desobediência civil.
Artigo 5º da Constituição Federal: II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
Mais informações: A beleza da margem, à margem da belezA
As agressões continuam, assistam:
Praça Sete Sitiada - Parte I – ”Quem é o ladrão?”
Praça Sete Sitiada - Parte II – “O artista subjugado”
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