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21.12.11



Mais de 11,4 milhões de pessoas viviam em favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares em todo o Brasil. Esse número representa 6% da população nacional, segundo o estudo Aglomerados Subnormais, que reúne dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições precárias, quase dobrou num período de 20 anos. Ao todo, foram identificados 6.329 aglomerados em 323 municípios. Juntos, eles concentram 3.224.529 de domicílios particulares.

Praticamente a metade (49,8%) dos domicílios em favelas e comunidades carentes se concentra na região Sudeste. O estado de São Paulo possui 23,2% dos domicílios nesses locais, à frente do Rio de Janeiro, que responde por 19% das moradias em situação precária.

Os dois estados também possuem as favelas com maior população. A Rocinha, no Rio, é a primeira, abrigando 69 mil pessoas. Em São Paulo, estão Paraisópolis e Heliópolis, com 41 mil habitantes cada.

Segundo o IBGE, 88,2% dos domicílios em aglomerados subnormais estão em regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes. Um em cada quatro domicílios de favelas (27,5%) tem energia obtida de forma inadequada e um em cada três (32,7%) possui esgotamento sanitário fora dos padrões.

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