Eis um dos assuntos que me interessa! E pretendo, recorrentemente, expor neste blog. Afinal, sou daqueles que concorda com a necessidade de se construir/consolidar uma nova cultura dos direitos humanos no Brasil.
Entre outros motivos, porque é preciso acabar com as imensas distorções existentes, que vão desde a expressão, passando pelo conteúdo, até o discurso e a prática dos direitos humanos. Desvirtuamentos revelados, muitas vezes, na opinião dos setores conservadores da sociedade brasileira. Basta estar os ataques virulentos feitos ao recém PNDH-3.
Daí ser tão necessário – quanto concretizar – a luta de defender e fortalecer os direitos humanos. Inclusive, buscando guardar-los, no sentido poético que podemos extrair/compreender em Antônio Cícero:
“Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama...”
(Antônio Cícero, Guardar)
É isso, valeu!
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