Se as redes de TVs comerciais são fontes de imensa desinformação e besteira, é justo registrar que isso não se aplica a maioria das TVs públicas.
Com certeza, quem conseguir e/ou puder acompanhar, ao menos um pouco, a programação, por exemplo, da TV Brasil (pertencente à Empresa Brasileira de Comunicação - EBC) poderá comprovar o elevado grau de qualidade daquilo que está no ar.
Nesse sentido, há de se concordar com a opinião do jornalista Beto Almeida: “Desde que foi criada a TV Brasil, vem pagando efetivamente a enorme dívida audiovisual acumulada neste país contra o direito do povo brasileiro de se ver por inteiro nas telas. Isto não é irrelevante num país que registra apenas 8% dos municípios com salas de cinema. A TV Brasil, embora jovem, vem tirando o cinema brasileiro da clandestinidade. E nesta caminhada, vem exibindo temas, em volume e qualidade, jamais vistos nas telas nacionais”.
E a TV Brasil, não está sozinha, junto com ela há outras TVs públicas internacionais e nacionais.
Inclusive, existem excelentes parcerias entre TVs públicas. Por exemplo, a produção conjunta da TV Brasil e da TV Câmara do programa semanal de entrevistas e debates Ver TV que discute as funções, a programação, os avanços tecnológicos e as questões éticas de uma TV de qualidade, comprometida com a cidadania. Para ilustrar, agora em época de Copa do Mundo, o Ver TV debateu “o poder mágico do futebol sobre a audiência”, nos blocos 1, 2 e 3, notadamente, discutiu-se alguns aspectos da face do futebol que é ocultada pela TV comercial. Aliás, acerca deste programa vale ler os comentários do sociólogo e jornalista Laurindo Leal Filho.
Enfim, isso tudo revela, um pouco, a enorme diferença de qualidade entre as TVs públicas e as comerciais, que merece ser registrada.
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