“Como seria termos um curso de ciências sociais mantido por uma grande montadora? Ou, ainda, discutirmos as complexas relações do direito do trabalho, sob o mesmo patrocínio? O ensino universitário tem papel vital para o desenvolvimento de qualquer país. É óbvio que, para a geração desse conhecimento, há necessidade de recursos. No entanto, ao se recorrer ao dinheiro privado, há evidente possibilidade de comprometimento dessa missão [...]. Assim, ao invés de o país determinar os rumos do que se pretende, estrategicamente, pesquisar, quem o faria seriam os investidores, os tais novos mecenas, as corporações.”
Essa interessante reflexão encontra-se exposta no artigo “Universidade, mecenato e mercado”, de autoria de Ricardo Antunes (IFCH-Unicamp) e Marcus Orione Gonçalves Correia (Direito-USP), originalmente publicado na Folha SP, em 2-7-2010, e disponibilizado pelo pessoal do “Educar para o mundo” – aqui.
Vale ler todo o texto e refletir acerca, digamos, dessa tendência do estado geral das coisas...
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