“30 milhões de brasileiros (15,5% da população) vivem com menos de R$ 140 ao mês. É a régua de corte oficial para caracterizar nossos pobres e miseráveis. Há dez anos, eram 57 milhões (33,3%). Resgatá-los da exclusão para um piso mínimo de sobrevivência (bota mínimo nisso) exigiria adicionar R$ 21,3 bilhões ao ano aos R$ 13,4 bilhões aplicados no Bolsa Família (cálculos da FGV). Mal comparando: representa pouco mais que dois meses de juros pagos aos rentistas dependurados na dívida pública, que recebem juros da ordem de R$ 15 bilhões por mês. Grosseiramente: uma redução da ordem de dois pontos na taxa de juros poderia contribuir para zerar a miséria brasileira. A ver.” |Carta Maior, 15-11|
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